3 de novembro de 2017

Cómica e marítima

Duas imagens da "História Cómico-Marítima" apanhadas no decorrer da Mostra de Teatro de Almada de 2001 no Teatro Estúdio (Rua Serpa Pinto) se não me falha a memória.
Esta apresentação terá sido no seu interior após a estreia ter sido no exterior, no pátio adjacente à sala.


Na primeira imagem três dos cinco fundadores do Teatro Extremo: os actores Fernando Jorge Lopes, Paulo Duarte e Rui Cerveira. Faltam na imagem os outros dois: a produtora Sofia Oliveira e Mário Timóteo, actor que já não se encontra entre nós.

Gosto particularmente da tensão do punho de Fernando Jorge Lopes que pouco amedronta Rui Cerveira que, já calmo, encontramos depois, na segunda imagem, a controlar a navegação.

A primeira vez que assisti a uma peça do Extremo foi também a sua primeira criação: "Os Infernos da Barca", uma brilhante versão do "Auto da Barca do Inferno".

Lembro-me de ter saído já tarde mais o Pedro Raposo do Festival de Teatro de Almada e fomos até à Lemauto em Cacilhas onde decorria o primeiro Festival X. Chegámos cerca das duas da manhã, lá nos esgueirámos para dentro de uma das salas sem sabermos que peça estava a decorrer. Fomos recebidos pela inesquecível Brízida Vaz feita pelo Rui Cerveira.